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Not?cia - Quando a ansiedade vira um problema Quando a ansiedade vira um problema

A ansiedade é um comportamento presente em situações de conflito, nas quais há antecipação de ameaças potencialmente punitivas ou de perdas. Ela é uma reação normal e serve como proteção contra prejuízos potenciais.

Do ponto de vista fisiológico, também, ela prepara o indivíduo para enfrentar o perigo (ou fugir dele), aumentando a frequência cardíaca, a irrigação dos músculos, fatores que possibilitam a coagulação sanguínea (em casos de ferimentos) e liberando açúcar no sangue para possibilitar o esforço. Apesar de ter características diferentes, o medo também é uma resposta a ameaças iminentes, frequentemente aparecendo no contexto da ansiedade.

Entretanto, algumas pessoas apresentam reações de ansiedade excessivamente intensas e prolongadas, seja em função de sua história comportamental (interações ao longo de sua vida) ou de predisposição biológica. Nestas condições, frequentemente, há o desenvolvimento do que se chamam "transtornos de ansiedade".

É importante entender cada um deles para tratá-los da forma correta. Os principais transtornos de ansiedade são:

Transtorno de ansiedade generalizada

O Transtorno de ansiedade generalizada se característica por ansiedade e preocupação excessivas, na maioria dos dias, acerca de vários problemas (por exemplo, desempenho escolar ou profissional, saúde), durante vários meses, a maior parte do dia. Quando entrevistadas, as pessoas geralmente têm consciência de que sua preocupação é excessiva, mas têm dificuldade para controlá-la. A estas preocupações se associam sintomas como sensação de estar "com os nervos à flor da pele", fadiga fácil, dificuldades em concentrar-se, irritabilidade, tensão muscular, perturbações do sono.

Transtorno de pânico

Crises súbitas de medo ou angústia intensos, acompanhados de sintomas físicos como sensação de asfixia, vontade de evacuar ou urinar, palpitações no peito, tremores, sudorese, tonturas, sensações desagradáveis no abdômen, vista turva, sensações de formigamento, dores no peito, sensação de estar fora da realidade. Frequentemente as pessoas falam em "síndrome do pânico", mas o nome correto é "transtorno de pânico".

Fobias específicas

Tratam-se de transtornos nos quais a pessoa apresenta um medo desproporcional ao perigo real, desencadeado por estímulos como locais (e.g., altura), animais (eg., borboletas), atividades (e.g., voar, tomar injeção) ou pessoas (e.g., palhaços).

Fobia social

A fobia social um medo exagerado de passar vergonha ou constrangimento perante outras pessoas como, por exemplo, de ser visto comendo, de fazer uma apresentação de um seminário, de engajar-se em interações sociais como, por exemplo, "paquerar". O medo relaciona-se à observação crítica das outras pessoas, ao que elas podem achar do indivíduo fóbico ?por exemplo, ridículo, desajeitado, incompetente.

Transtorno de ansiedade de separação

Medo ou ansiedade impróprios ou excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento da pessoa, envolvendo aqueles às quais a pessoa está apegada. Isto se manifesta através de sintomas como sofrimento excessivo quando há afastamento (ou este é previsto) de figuras às quais a há apego; preocupações excessivas em relação à perda destas figuras; preocupação excessiva de que ocorra algo que separe destas figuras; relutância em ir a lugares, com medo da separação; temor de ficar sozinho ou dormir sem a presença da figura à qual se está apegado; pesadelos envolvendo o tema da separação; queixas de sintomas físicos quando ocorre separação ou ela é prevista.

Mutismo seletivo

Apesar de capacidades linguísticas normais, a pessoa não fala em algumas situações específicas como, por exemplo, escola ou na presença de estranhos ou mesmo parentes mais distantes; por vezes, crianças se comunicam através de grunhidos ou apontando ou escrevendo. Este transtorno frequentemente se associa a características de timidez e sintomas de fobia social.

Agorafobia

A agorafobia é um medo de ficar em lugares públicos (por exemplo, meios de transporte público), lugares abertos (praças), lugares fechados (cinemas, shoppings, por exemplo), de sair de casa sozinho ou permanecer em fila ou em meio a multidões. Frequentemente a descrição é de que a pessoa poderia passar mal e não conseguir escapar ou não ter ninguém para ajudá-la. Sintomas semelhantes aos dos ataques de pânico podem ocorrer.

Há ainda quadros de transtornos ansiosos induzidos por drogas ou medicamentos, quando os sintomas e sinais de ansiedade estão claramente relacionados ao uso prévio de medicamentos ou substâncias de abuso (por exemplo, cafeína ou cocaína). Finalmente, há transtornos de ansiedade que são provocados por doenças e condições diversas, tais como hipertireoidismo (excesso de hormônios tireoidianos), feocromocitoma (um tumor das suprarrenais que produz aumento da pressão arterial), hipoglicemia (queda excessiva do nível de glicose, no sangue).

O TOC é um transtorno de ansiedade?

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) caracteriza-se pela presença de obsessões e/ou compulsões. Obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos recorrentes e que são vivenciados como intrusivos ou seja, a pessoa sente como não sendo algo dela. Como exemplo, um paciente se queixa de que vem à sua cabeça repetidamente a ideia de que poderia matar seu irmão. Ele não tem nenhum problema com o irmão e, racionalmente, tem certeza de que jamais cometeria este crime.

Entretanto, o pensamento reaparece de modo persistente e dificilmente consegue afastá-lo ou, para afastá-lo, precisa realizar um ritual. Por exemplo rezar seguidamente quatro pai-nossos. Estes rituais que a pessoa se sente compelida a realizar para afastar os pensamentos obsessivos são denominados ?compulsões? e, frequentemente, tomam grande tempo da pessoa, interferindo em suas atividades profissionais, acadêmicas, sociais e mesmo de cuidados consigo mesma.

Originalmente, o TOC era classificado como transtorno de ansiedade mas, de acordo com os novos critérios da Associação Psiquiátrica Americana (APA, 2013), passou a ocupar um lugar especial na classificação, aparecendo logo após as páginas de transtornos de ansiedade, porém juntamente com transtornos chamados de ?transtornos de impulso? como, por exemplo, a tricotilomania (compulsão de arrancar cabelos ou pelos, o transtorno de acumulação e o de escoriação (machucar a pele compulsivamente).

O motivo disto foi a observação de que o TOC possui várias características em comum com os transtornos do impulso, desde tendências a se agruparem em algumas famílias e aparecerem simultaneamente num mesmo indivíduo além do que se esperaria pelo acaso como, também, as próprias manifestações comportamentais, da quase irresistibilidade dos impulsos/compulsões e do alívio momentâneo que o indivíduo sente quando os realiza.

Tratando a ansiedade com medicamentos

Em termos de terapêutica medicamentosa, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) são as drogas de primeira escolha para a maioria dos transtornos ansiosos. Em caso de insucesso ou problemas com efeitos colaterais indesejados, existem várias outras opções, com níveis variados de eficácia, tais como a buspirona, vários tipos de antidepressivos e a pregabalina e a gabapentina (drogas inicialmente projetadas para serem antiepilépticas ? o que NÃO significa que transtornos ansiosos sejam de origem epiléptica).

O transtorno obsessivo-compulsivo também se caracteriza pela boa resposta a estas medicações, ao contrário dos transtornos de impulso, para os quais ainda não existem medicações aprovadas.

A psicoterapia com abordagem cognitivo-comportamental parte do princípio de que as manifestações emocionais dos quadros ansiosos são precedidos de pensamentos que geram a ansiedade. Assim, ela procura mapear estes pensamentos (quais são, quando e onde aparecem, que gatilhos podem desencadeá-los) e como se relacionam às emoções e, através de técnicas de modificação dos pensamentos que causam ansiedade, pode auxiliar no tratamento medicamentoso destes transtornos ou mesmo, em alguns, servir como tratamento exclusivo.


Fonte: Minha Vida
 
           
 
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